
Há pouco mais de um ano a enfermeira Luana Viott integra a Estratégia Saúde da Família (ESF) de Tacuru (MS). Ao lado da equipe, ela participou recentemente de um mutirão para retirada de entulhos e orientação sobre a dengue nas escolas da região. “Para evitar a dengue é necessário combater o mosquito. Então é importante ficar olho nos vasos de planta, garrafas e outros recipientes que podem acumular água. Sobretudo agora, que as chuvas de verão vão começar”, afirma. “O lixo espalhado em volta das casas também pode acumular água de chuva. Portanto, a coleta regular também reduz os possíveis criadouros de mosquitos”, completa.
Ela cita a importância de tampar caixa d’água e limpar as laterais e as bordas dos recipientes de água com bucha, pois nesses locais os ovos eclodem e se transformam em larvas. “A prevenção exige a participação e a mobilização de toda a comunidade com adoção de hábitos bastante simples. Minha cidade é pequena, somos apenas quatro mil habitantes. É mais fácil conscientizar as pessoas sobre as medidas para eliminação dos locais de reprodução do mosquito Aedes aegypti”, diz. “Sempre que possível oriento familiares e vizinhos”.
A enfermeira lembra que a participação das escolas no processo de promoção de uma comunidade sem dengue é de grande importância, já que os alunos podem participar ativamente das campanhas de limpeza e levar para família e vizinhos as mensagens educativas recebidas para adotar as iniciativas em suas casas e arredores.
Transmissão - A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti. O mosquito mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias.
Recursos – O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2012 revela que 77 municípios brasileiros estão em situação de risco para a dengue (entre as capitais, apenas Porto Velho); 375 em situação de alerta e 787 foram considerados satisfatórios. A pesquisa, que traça um panorama para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, foi realizada em 1.239 municípios, o que representa um acréscimo de 31% com relação aos participantes de 2011. No ano passado, 800 municípios realizaram o LIRAa. Promovido em parceria com as secretarias municipais de saúde, o LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.
Para qualificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está repassando a todos estados e municípios brasileiros R$ 173,3 milhões. Os recursos representam 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde e são destinados ao aprimoramento das atividades de controle do vetor, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com dengue. O montante repassado neste ano significa um acréscimo 87% com relação ao que foi transferido em 2011 e contempla todos os municípios do país. No ano passado, foram transferidos R$ 92,8 milhões a 1.159 cidades que apresentavam maior incidência da doença.
Minha Ação Faz a Diferença – Se você é trabalhador da Saúde e realiza atividades para prevenção da dengue, entre em contato com a equipe de Comunicação Interna do Ministério da Saúde pelo
e-mailcomunicacao.interna@saude.gov.br .
Fonte: Ana Paula Ferraz/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde
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Fonte: Ana Paula Ferraz/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde
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