A Secretaria Municipal de Saúde inaugurou em junho melhorias em duas unidades materno-infantis. No Hospital Maternidade Alexander Fleming, em Marechal Hermes, o centro obstétrico foi reorganizado e foram criadas instalações mais adequadas à proposta de parto humanizado. Já no Hospital Maternidade Fernando Magalhães, em São Cristóvão, a reforma foi na UTI neonatal e priorizou a ambientação da sala, seguindo as normas atuais de iluminação e controle de ruído, a fim de tornar o espaço mais confortável e adequado aos cuidados com os bebês prematuros. Também em junho o Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, em Bangu, completou um ano de funcionamento.
A população carioca conta hoje com 10 maternidades e uma casa de parto, que oferecem 708 leitos de alojamento e 295 de unidade de terapia intensiva e unidade intermediária neonatal. Todas as gestantes que fazem o pré-natal na rede municipal de saúde são cadastradas no programa Cegonha Carioca. Desde o seu lançamento, em março de 2011, quase 75 mil gestantes foram atendidas. Além das consultas de pré-natal, elas recebem enxoval para o bebê e visitam previamente a maternidade onde farão o parto.
“Investir nas maternidades é investir no futuro da cidade. Além de entregar novos espaços para as gestantes, como a Maternidade Maria Amélia, no Centro, o Hospital Mariska Ribeiro, em Bangu, e a Maternidade do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, estamos reformando as unidades mais antigas, para garantir o conforto e o atendimento que mães e bebês cariocas merecem nesse momento tão importante”, afirma o secretário Hans Dohmann.
O investimento total na Alexander Fleming foi de R$ 900 mil, incluídos a nova infraestrutura e os equipamentos. O espaço conta agora com sete salas de pré-parto, parto e puerpério (PPP), mais amplas e com condições de acomodar com mais conforto e privacidade uma pessoa além da gestante. O centro cirúrgico também recebeu melhorias e passou a ter três salas para cirurgias e uma destinada à recuperação pós-anestésica (RPA), com três leitos. A maternidade realiza entre 200 e 250 partos por mês.
Além das novas salas de parto, foi criada uma área de relaxamento, equipada com aparelhos específicos para que as futuras mamães possam fazer exercícios, para deixá-las mais preparadas para a hora da chegada do bebê. As gestantes poderão contar também com um corredor de circulação com vista para uma área arborizada. A ideia é deixá-las mais calmas para o momento do parto.
Na Fernando Magalhães foram investidos, somente na obra da UTI neonatal, R$ 165 mil. O setor conta com 18 leitos equipados com incubadoras, respiradores e outros aparelhos de última geração. Inaugurada em 1955, a unidade é referência na assistência ao alto risco obstétrico, atendendo gestantes hipertensas, com doenças hematológicas, diabéticas, entre outras, desde o pré-natal ao parto. São em média 340 partos realizados por mês. Devido ao alto risco materno, são comuns casos de partos prematuros e o nascimento de bebês com problemas congênitos.
Hospital da Mulher Mariska Ribeiro completa um ano – O Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, em Bangu, completou um ano de funcionamento no dia 28 de junho, com 3.522 partos realizados. O hospital atendeu também a mais de 22,5 mil emergências diversas – de mulheres ou de seus recém-nascidos – e realizou 1.148 procedimentos cirúrgicos ginecológicos ou obstétricos (fora as cesarianas), como videolaparoscopias e vídeo-histeroscopias. Neste primeiro ano de funcionamento a unidade realizou quase 15 mil consultas ambulatoriais.
A realização desses procedimentos é possível porque o Hospital Mariska Ribeiro é equipado com tecnologia de ponta, sendo um dos mais modernos da cidade em serviços especializados para a mulher, tanto da rede pública quanto da privada. Entre os equipamentos disponíveis na unidade estão incubadoras modernas e eficazes que, em comparação aos equipamentos tradicionais, podem reduzir em até um terço o período de internação dos recém-nascidos na UTI neonatal.
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