Postado em 02/10/2013
A prevenção é a melhor arma contra o câncer de mama. Mulheres
com mais de 40 anos devem fazer o exame clínico junto ao médico uma vez por
ano. Cuidar da sua saúde é um gesto de amor à vida.
Acesso do
público prioritário à mamografia cresce 37%
O aumento ocorreu no período de 2010 a 2012 na faixa etária de 50 a 69
anos, que é prioridade para realização do exame para detecção precoce do câncer
de mama. O crescimento em todas as idades foi de 26% no mesmo período.
O ano de 2012 registrou crescimento de 37% na realização de mamografias
na faixa prioritária – de 50 a 69 anos - em comparação com 2010, no Sistema
Único de Saúde (SUS). Os procedimentos somaram 2,1 milhões no ano passado,
contra 1,5 milhão em 2010. No total, o número de exames realizados no último
ano atingiu a marca de 4,4 milhões, representando um crescimento de 26% em
relação a 2010. Para estimular a detecção precoce do câncer de mama, o
Ministério da Saúde dá início da campanha para conscientização das mulheres
sobre o tema, reforçando as ações do
movimento Outubro Rosa.
O movimento popular Outubro Rosa é internacional. Em qualquer lugar do
mundo, a iluminação rosa é compreendida como a união dos povos pela saúde
feminina. Em Brasília, às 18h40min desta terça-feira (01), o prédio Central do
Ministério da Saúde e o Congresso Nacional serão iluminados com luzes
cor-de-rosa. O câncer de mama é a segunda causa de morte entre mulheres.
Somente no ano de 2011, a doença fez 13.225 vítimas no Brasil. O rosa simboliza
alerta às mulheres para que façam o autoexame e, a partir dos 50 anos, a
mamografia, diminuindo os riscos que aparecem nesta faixa etária. Para que mais
mulheres possam fazer o exame, o Ministério da Saúde investiu, em 2012, R$ 92,3
milhões - um aumento de 17% em relação a 2011.
ASSISTÊNCIA- Em 2011, a presidenta Dilma
Rousseff lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do
Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência
oncológica no país. Atualmente, o SUS tem 277 serviços na assistência
oncológica que atendem a 298 unidades hospitalares distribuídas nas 27 unidades
da federação para a detecção e tratamento de câncer em todo País. Com o
investimento do Governo Federal, mais de 3,6 milhões de sessões de radioterapia
e quimioterapia foram feitas pelo SUS, com investimento de R$ 491,8 milhões. As
cirurgias oncológicas também representam a preocupação com o combate contra a
doença. No ano passado, foram investidos R$ 16,8 milhões.
Para agilizar o acompanhamento dos serviços oncológicos em todo o País,
o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O
software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, permite o
monitoramento do atendimento oncológico na rede pública por meio da inserção e
processamento de dados, gerido pelo Ministério da Saúde. O sistema funciona em
plataforma web e já tem a adesão dos 27 estados brasileiros, dos 17 já
começaram a inserir os dados no sistema. O prazo para substituição dos demais
sistemas pelo SISCAN termina janeiro 2014. A cobertura das informações
também se estenderá a todos os tipos de cânceres. Até o momento, o sistema já
recebeu mais de 104,3 mil requisições de exames, sendo 39,6 mil referentes a
mamografias.
Para este ano, o Ministério da Saúde instituiu a centralização da compra
do L-Asparaginase. Usado no tratamento de câncer, o medicamento era comprado
pelos serviços do SUS habilitados em oncologia. A medida foi tomada após
a empresa brasileira que distribuía o medicamento comunicar ao governo federal
a interrupção do fornecimento, vindo de uma empresa estrangeira. A partir de
2015, o L-Asparaginase passa a ser produzido no Brasil por meio de parceria
entre a Fiocruz e os laboratórios privados NT Pharma e Unitec Biotec firmada em
junho. Assim, o país fica livre de ser surpreendido pela suspensão da oferta
por uma empresa privada internacional sem atividades produtivas no País.
Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Lei 12.732/12, conhecida
como Lei dos 60 dias, garante aos pacientes com câncer o início do tratamento
em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no SUS. O
prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões
de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica.
Data de Cadastro: 01/10/2013 as 15:01:14 alterado em 01/10/2013 as 16:22:30
Por Maressa Ribeiro, da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à Imprensa
(61) 3315 3580/ 3315 3913
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Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/13559/162/acesso-do-publico-prioritario-a-mamografia-cresce-37.html
Este ano, o MetrôRio também aderiu à campanha. A ponte em
arco que liga as estações São Cristóvão e Cidade Nova ficará iluminada na cor
rosa por todo o mês de outubro. Os monumentos do Cristo Redentor e da Catedral
Metropolitana do Rio de Janeiro costumam aderir à ação e, durante o décimo mês
do ano, ganham a cor rosa.
Uma recomendação básica para prevenir o câncer de mama é
evitar a obesidade, uma vez que o excesso de peso aumenta o risco de
desenvolver a doença. Para isso, é importante ter uma dieta equilibrada e
praticar exercícios.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer
(INCA), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, que representa 22%
dos novos casos da doença por ano no Brasil. Acredita-se que as taxas de
mortalidades permanecem altas no país devido ao diagnóstico tardio da doença.
Segundo informações do INCA, quanto mais cedo for diagnosticado e tratado, o
prognóstico é relativamente bom.
Amanhã irei ao Mariska fazer a minha, eles me ligaram.
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