Postado em 02/08/2013
Tanto mães quanto bebês
precisam de um bom acompanhamento odontológico para evitar o aparecimento de
alguns problemas dentários. Os cuidados, em ambas as fases da vida, devem ser
intensos e bem observados.
A estudante Dayane
Moura, 27 anos, teve o segundo filho, Luca, há quatro meses e só após o parto
teve descanso com os constantes sangramentos nas gengivas. “Comecei a cuidar no
segundo mês de gravidez, pois senti uma grande fraqueza nos dentes” conta
Dayane. A estudante ficou preocupada com os problemas bucais e procurou um
dentista, que recomendou uma mudança do creme dental para amenizar os
problemas.
Dayane, já havia
enfrentado problemas dentários na família quando Vítor, 6 anos, nasceu. Na
época, o problema ocorreu com o bebê, que por não ter tomado leite materno
desenvolveu dentes frágeis. Agora, Dayane pretende amamentar o segundo filho,
Luca, por mais de seis meses, para que ele não tenha os problemas de dentição
frágil que o irmão desenvolveu. “Meu dentista explicou que Vitor não teve todas
as vitaminas necessárias para o desenvolvimento dos dentes porque faltou a
amamentação”, explicou.
Por recomendações
médicas, Dayane não usa nenhum tipo de creme dental, pomada ou escova para a
limpeza bucal em Luca. “Após a amamentação uso apenas fralda úmida para
limpá-lo, ele é muito novo e qualquer outra coisa pode machuca-lo”, disse a
estudante.
De acordo com a responsável técnica do Serviço de
Odontologia Hospitalar do Hospital da Criança
Conceição(GHC), no Rio Grande do Sul, Jaqueline Webster, os
procedimentso adotados por Dayane com o segundo filho estão corretos. De acordo
com a dentista, não é recomendado nenhum tipo de limpeza profunda nos primeiros
dias de vida das crianças. “Logo no início não pedimos que os pais realizem
limpeza na boca dos nenéns, pois o leite materno tem imunoglobolinas que ajudam
no quadro de saúde geral do bebê”, explica Jaqueline. Os profissionais da saúde
recomentam a limpeza bucal com uma fralda de pano ou gaze umedecida com água
quente.
A publicitária Isabella
Brandão vai entrar no oitavo mês de gestação e está ansiosa à espera de
Cassiano. Desde o segundo mês de gravidez ela faz acompanhamento hospitalar e
nesta semana descobriu estar com uma cárie. “Minha dentista me informou que não
posso realizar nenhum tratamento com anestesia agora, então só vou cuidar dessa
cárie após o resguardo”, disse Isabella. Segundo a dentista Jaqueline Webster,
durante a gravidez são normais algumas restrições em tratamentos odontológicos,
especialmente durante o primeiro trimeste de gestação e no último mês e meio de
gravidez. “Procedimentos invasivos como anestesias, radiografias e certos
antibióticos, devem ser evitados. A gente não aconselha nenhum tratamento desse
tipo”, informa.
A advogada Fernanda
Bolzan levou o filho pela primeira vez ao dentista quando ele mal havia
completado 1 ano. Para ela, os cuidados com a saúde bucal da criança ajudam a
desenvolver hábitos saudáveis de higiene bucal, bem como evitar o aparecimento
de problemas odontológicos. Segundo a dentista Jaqueline Webster, já nos
primeiros meses de vida recomenda-se uma visita ao cirurgião dentista para que
os pais tenham orientações sobre a saúde dos dentes da criança.
O Ministério da Saúde possui uma política de tratamento
odontológico gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS), é o Programa Brasil
Sorridente, que atende a todas as faixas etárias. O objetivo do
programa é realizar, além das ações de prevenção e tratamento básico, ampliar e
qualificar o acesso à assistência odontológica.
O antigo dentista da minha filha que tem apenas 1 ano e meio, não pôde continuar com ela e nos encaminhou para o CEO, fomos muito bem atendida, já já,ela vai ter alta do tratamento.
ResponderExcluirSeria muito bom que todas as Unidades tivessem profissionais dedicados com esta faixa etária.
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